javascript:; F Petróleo Infonet: 10/02/12

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Promom fará engenharia de novos FPSOs da Petrobras



A Promon Engenharia assume parceira com a Keppel FELS Brasil para atuar no projeto de construção dos novos FPSO (Floating Production Storage and Offloading), da Petrobras. A empresa já detém algumas realizações nesse segmento, como projetos básicos de plataformas, gerenciamento de treinamentos e, mais recentemente, o EPC do MOP-1, plataforma fixa para a operação de pigs que acaba de ser instalada na bacia Espírito Santo offshore.

“É um importante marco em nossa trajetória no mercado de óleo e gás. A Promon foi subcontratada pela Keppel para fazer a engenharia, o 'E' do contrato de EPC”, comenta Sérgio Nascimento, diretor da Promon responsável pelo projeto.

A Keppel FELS Brasil foi uma das três empresas vencedoras da licitação da Petrobras para fazer a integração de seus oito novos FPSOs e foi contratada no sistema de EPC (Engineering, Procurement & Construction). Como integradora, receberá o casco e os módulos dos diferentes fornecedores, produzirá alguns módulos para as interligações e cuidará da montagem, do comissionamento e da partida.

A Promon fará a análise de consistência dos documentos relativos à engenharia de pré-detalhamento (Feed - Front-End Engineering Design) e, a partir disso, o projeto executivo. “São inúmeras informações e detalhes, vindos de diferentes fontes e fornecedores, com a Petrobras como ponto central. Gerenciar esse fluxo de informações e as várias interfaces é um grande desafio. Uma falha em qualquer elo tem sérios desdobramentos e pode causar impactos no desenvolvimento do projeto”, finaliza Nascimento.
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Petrobras terá de abrir vagas



TCU ordena susbstituição de terceirizados em áreas-fim por aprovados em concursos.
Rio – Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) aponta que 57 mil trabalhadores indevidamente terceirizados da Petrobras deveriam ser substituídos atualmente por meio de concurso público. O levantamento indicou que a empresa tem 127 mil trabalhadores que atuam em terceirizações regulares e irregulares.
De acordo com determinação do TCU, 130 empresas públicas da administração indireta, sociedades de economia mista e subsidiárias têm um prazo limite até 30 de novembro para enviar ao Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST), do Ministério do Planejamento, plano detalhado de substituição de terceirizados irregulares por meio de concurso público.
Caberá ao ministério repassar ao tribunal o plano consolidado até 28 de fevereiro de 2013. Caso os planos não sejam apresentados até a data, as estatais estarão sujeitas a multas. Equipe de auditoria do TCU identificou no BNDES funções gratificadas sendo desempenhadas por pessoas estranhas aos quadros da empresa e não vinculadas a órgão ou entidade da administração pública.
O Tribunal de Contas quer identificar quantos trabalhadores exercem atividades integrantes, em princípio, do escopo finalístico das entidades públicas. Para isso, as estatais também deverão identificar claramente as atividades de meio e de fim.
A substituição deverá ocorrer no prazo de quatro anos, para todos os terceirizados que estejam exercendo atividade-fim por empregados aprovados em concurso público, em taxa de 25% ao ano, para não prejudicar os trabalhos das empresas.
Além de enviar plano de substituição, as empresas deverão reavaliar os seus planos de cargos e salários em três meses. As estatais também vão revisar os contratos de terceirização em execução, que deverão apresentar informações de acordo com a natureza (conservação, limpeza, segurança, informática, assessoramento, consultoria, e outras). Os que forem considerados irregulares, também deverão propor cronograma para o preenchimento das vagas por concursados e os impactos financeiros.
Fonte: O DIA
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VAGA OFFSHORE

Selecionamos candidatos para multinacional prestadora de serviços do mercado de petróleo e gás, com o seguinte perfil:

OPERADOR DE SALA DE CONTROLE (CCR)
• Tipo de Contrato: Efetivo 
• Regime de embarque: 14x14
• Escolaridade: Ensino Médio Completo 
• Idiomas: Inglês Avançado
• Experiência e Qualificações Necessárias: Experiência na função
• Necessário sólida experiência embarcado
• Atividades: Condução segura e eficaz da operação dos sistemas operacionais a partir da sala de controle central (CCR). Monitoração dos sistemas de segurança e proteção. Coordenação de atividades de resposta de emergência. Apoio no planejamento e execução de paradas de manutenção.

Os interessados e dentro do perfil exigido devem encaminhar o Currículo + Pretensão Salarial para tatiana.abranches@hroil.com.br informando no assunto o nome da vaga.
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Produção da Petrobras em agosto atinge 2,544 mi boed




Do total da produção nacional, 1.927.724 barris/dia foram exclusivamente de petróleo
Redação NNpetro
A Petrobras informou que a produção média de petróleo e gás em agosto no Brasil e no exterior foi de 2.544.250 barris de óleo equivalente por dia (boed).
Nos campos localizados no Brasil foram produzidos 2.305.890 boed, indicando uma redução de 0,4% se comparados ao mês de julho. Segundo a Petrobras, a redução da produção foi causada pelas paradas programadas para manutenção em duas plataformas da Bacia de Campos: a P-52 (Roncador) e a FPSO-Cidade de Niterói (Marlim Leste). Já a produção dos campos de petróleo no exterior foi de 238.360 boed, correspondendo a um recuo de 0,4% em relação ao mês anterior.
A produção de gás natural atingiu 15,485 milhões de metros cúbicos/dia, com queda de 1,3% ante o mês de julho. De acordo com a Petrobras, a diminuição ocorreu em função da menor demanda pelo gás boliviano.

A Petrobras informou à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Combustível (ANP) que sua produção total foi de 9.167.603 m³ de petróleo e 2.181.158 mil m³ de gás em agosto de 2012. Os resultados correspondem à produção total das concessões em que a Petrobras atua como operadora.
O relatório apresenta que não estão incluídos os volumes do gás de xisto, LGN e campos de produção onde a Petrobras não é a operadora.
(Com informações Estadão Conteúdo)
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ONU terá royalties em parcela do pré-sal brasileiro




Nações Unidas receberão recursos da exploração além de 200 milhas. Taxação preocupa governo.
RIO E BRASÍLIA Uma nova disputa pelos recursos do petróleo do Pré-sal está prestes a começar. A Organização das Nações Unidas (ONU) se prepara para abocanhar uma parte da produção brasileira de petróleo, que vai variar de 1% a 7% do que for explorado entre 200 e 350 milhas náuticas (370,8 km a 648,2 km da costa) – área considerada uma extensão do mar brasileiro, já concedida ao país pelo órgão. O novo tributo internacional, que funciona como royalties e será aplicado a toda atividade econômica nessa região, também começa a ser discutido em outros países, como o Canadá, e já preocupa o governo brasileiro.
O Brasil ainda não explora petróleo nesta região – chamada de Extensão da Plataforma Continental, onde o Brasil terá o controle de recursos não vivos -, mas a própria Agência Nacional do Petróleo (ANP), que não se pronuncia sobre esta cobrança, confirma que parte do Pré-sal está nesta área. Segundo a agência, a faixa do Pré-sal nesta extensão soma 542 km², ou 0,37% do total já descoberto. Mas especialistas acreditam que o potencial desta área é muito maior, pois se trata da região menos pesquisada. A bacia de Pelotas, por exemplo, que ainda está sendo analisada, fica nesta região. Assim, não há estimativas dos valores que serão pagos à ONU. A Petrobras não quis comentar o tema.
Canadá discute cobrança
Segundo a advogada Andressa Torquato, especialista em energia, petróleo e gás do Silveira, Athias, Soriano de Mello, Guimarães, Pinheiro & Scaff – Advogados, este debate já está em alta no Canadá, que possui uma expansão marítima semelhante à brasileira. Ela explica que a taxação da ONU se baseia em uma permissão contida no artigo 76 da Convenção de Montego Bay para que, atendidos determinados requisitos, as nações possam ampliar sua plataforma continental de 200 para até 350 milhas. A compensação por esta extensão gera dúvidas: – Na extração de petróleo na plataforma estendida do Canadá, surgiram questões como quem irá arcar com o pagamento de tais royalties? Governo central, companhias petrolíferas, estados ou municípios? Qual seria a base de cálculo desses royalties ? Caberia a dedução? – afirma.
A advogada acredita que o tema ainda não está sendo muito debatido no Brasil pois a cobrança deve demorar para começar – esta região do Pré-sal sequer foi leiloada pelo governo. O valor será crescente, começando em 1% da produção do sexto ano da atividade na região, até chegar a 7%, no 12º ano da exploração. Além do petróleo, essa região é rica em outros minerais, como cobalto, níquel, cobre e manganês, entre outros.
Assim como ocorre com os royalties brasileiros, os debates estão abertos na ONU. Uma nova rodada está prevista para acontecer este ano, em seminário na China. O governo brasileiro participa ativamente das discussões, pois se preocupa com a taxação, que pode afetar a exploração do petróleo, além de outros minérios. Há divergências sobre a base da taxa e para onde iria o dinheiro arrecadado: distribuição equitativa entre todos os países? As nações que não têm mar ficariam de fora?
À frente do tema está a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM), a Uncles na sigla em inglês, ratificada pelo Brasil. Estão sujeitos ao tributo os países que conseguirem autorização para explorar recursos naturais além das 200 milhas da costa. Isto porque, pela Uncles, além desse limite, a área é considerada patrimônio da humanidade. A cobrança do tributo pela ONU, chamado de “compensação financeira internacional”, é prevista no artigo 82 da convenção de 1982.
O Brasil foi o segundo país a pedir a ampliação para 350 milhas, em 2004. A comissão encarregada de analisar as solicitações respondeu, em 2007, que tinhas dúvidas em relação a alguns pontos de 19% de área pleiteada. O Brasil apresentará uma nova proposta até 2014. Segundo uma fonte do governo que trata diretamente do assunto, do total de 156 países que ratificaram a Uncles, 70 deles têm potencial para reivindicar a extensão.
Complexidade técnica e legal
Alexandre Szklo, professor de planejamento energético da Coppe/UFRJ, disse que não acompanha essa discussão no Brasil, mas teme que o assunto acabe complicando mais o setor. Hoje, lembra o professor, já são três sistemas tributários diferentes para o Pré-sal: campos foram concedidos, a cessão onerosa para a Petrobras e, nos novos campos, haverá o sistema de partilha: – Esta cobrança criará o quarto sistema tributário para o Pré-sal? Os valores serão extras ou sairão dos royalties de estados e municípios? E há questões técnicas: no subsolo, os poços não seguem as divisões, muitos campos começarão antes das 200 milhas e seguem para a extensão marítima – disse o especialista.
Fonte: O Globo
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Rio de Janeiro cresce como polo tecnológico para óleo e gás




O Rio de Janeiro está se tornando um dos maiores polos globais de tecnologia no setor de óleo e gás. A lista de empresas do ramo, de petroleiras a prestadores de serviços e fabricantes de equipamentos do setor que terão centros de pesquisa no Parque Tecnológico da Ilha do Fundão (RJ) inclui multinacionais como GE, TenarisConfab, Siemens, Halliburton, BG Group, Schlumberger, entre outras.
Essas empresas têm como vizinhos o Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) e a Coppe - Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), estimulando parcerias entre a estatal, fornecedores de bens e serviços e a comunidade acadêmica.
A GE, por exemplo, vai inaugurar seu Centro de Pesquisas Global no Parque Tecnológico da Ilha do Fundão (RJ) em 2013. Está investindo R$ 500 milhões na área de P&D no Brasil, incluindo US$ 20 milhões para um laboratório dedicado ao setor de petróleo. Desde o ano passado a GE, por meio de um acordo com a UFRJ utiliza espaços físicos na Ilha do Fundão para tocar seus projetos de inovação enquanto o centro não fica pronto.
De acordo com o líder do Centro de Pesquisas Global da GE no Brasil, Ken Herd, já há mais de 50 profissionais atuando em três frentes de pesquisa: biocombustíveis, sistemas inteligentes e integração de sistemas. Uma nova frente atenderá a área de "subsea" - exploração e produção de petróleo no mar, nesse segmento, o foco é o pré-sal.
Outra multinacional marcando presença no Fundão é a Siemens, que está investindo US$ 50 milhões na instalação de um dos mais avançados centros globais de P&D voltados para o setor de óleo e gás. A previsão é iniciar operações em 2013.
O diretor da divisão de óleo e gás da Siemens no Brasil, Welter Benício, observa que as principais linhas de pesquisa serão engenharia submarina associada aos equipamentos da empresa - transformadores, disjuntores, drives e conectores - e redes elétricas submarinas, compressão submarina, eficiência energética e sistemas de tratamento de água. "Todos os nossos desenvolvimentos possuem aplicação ampla, não se restringindo aos campos do pré-sal", diz Benício.
Já o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da TenarisConfab no Brasil - mais um a escolher o Fundão como base - está previsto para ser inaugurado em setembro do ano que vem. O investimento chega a US$ 38, 8 milhões e lá, as pesquisas estarão voltadas para desenvolvimento de produtos e de tecnologias para óleo e gás, como tubos para revestimento de poços, além de outros mercados como o automotivo, nuclear, de mineração. O principal cliente da empresa é a Petrobras, o que justifica instalar o centro próximo ao Cenpes e à Coppe. Com ambos, a TenarisConfab já fechou acordos de cooperação.
Fonte: Valor Econômico
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Petrobras investe em bactéria para recuperar campos de petróleo



Em meio à perspectiva de registrar o primeiro recuo na produção desde 2007, a Petrobras investe em biotecnologia para adiar o processo natural de queda de produção dos campos maduros terrestres, alguns em atividade há mais de 40 anos.
Análise: Maior parte da produção está em alto-mar e vive declínio
A nova aposta da empresa é o uso de bactérias e outros micro-organismos capazes de acelerar o processo de degradação do óleo, aumentando sua fluidez e elevando o percentual de aproveitamento comercial dos reservatórios.
A pesquisa ainda está em fase inicial e integra um rol mais amplo  de iniciativas. Desde meados dos anos 2000, a Petrobras decidiu investir na recuperação dos campos maduros, que conseguiram inverter a curva de declínio e recuperar produção.
Até 2005, a produção nesses campos era de 200 mil barris diários e recuava ano a ano. Hoje, chega a 250 mil --mais de 10% da extração total da companhia, de cerca de 2 milhões de barris/dia.
Para evitar a derrocada dos campos, a estatal investiu em tecnologia de ponta. Primeiro, foram empregadas as técnicas de injeção de água e vapor nos reservatórios.
Agora, além da aposta na biotecnologia, a empresa também investe na instalação de "bombas" de vapor no fundo dos poços (técnica mais barata do que a injeção de vapor); na injeção de água em "pulsos" alternados (com diferentes níveis de pressão) e na injeção de glicerina nos reservatórios.
Segundo Carlos Eugênio Ressurreição, gerente de Reservatórios da Petrobras, a meta da empresa é atingir uma recuperação de até 70%.
Graças às iniciativas aplicadas nos últimos anos, o percentual de aproveitamento dos reservatórios subiu de 25% para 32% --nível superior à média mundial.
Ressurreição diz ainda que as reservas se estabilizaram em torno de 900 milhões de barris, apesar de não terem sido realizadas descobertas relevantes em terra desde os anos 70.
Fonte: Jornal Floripa
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Profissionais qualificados formam onda migratória no Brasil





Reportagem de Veja mostra que, em três anos, o número de estrangeiros que receberam autorização de trabalho saltou de 43 mil para 70 mil pessoas
Entre os imigrantes está o italiano Rosario Cannata, que mora em São Paulo e trabalha numa empresa de prospecção de petróleo que presta serviços para a Petrobras
Em 2009, o primeiro ano após a crise financeira que abalou os Estados Unidos e a Europa, o economista italiano Rosario Cannata, que vivia em Nova York fazia um ano, se assustou ao ver seu mercado de trabalho encolher depois que várias instituições financeiras fecharam as portas. Numa entrevista para um novo emprego, ouviu que não havia vagas nos EUA, e sim no Brasil. Cannata recusou a oferta, mas um fato mudaria sua opinião. Ao ver o Cristo Redentor estampado na capa da revista The Economist, acompanhado da chamada "O Brasil decola", ele resolveu aceitar o emprego.
Hoje, Cannata mora em São Paulo e trabalha numa empresa de prospecção de petróleo que presta serviços para a Petrobras. Assim como Cannata, milhares de outros estrangeiros estão desembarcando no Brasil em busca de melhores condições de vida e emprego. Desde 2010, foram 550 000 novos imigrantes que estabeleceram residência no país. O número de autorizações de trabalho, temporárias e permanentes, saltou de 43 000, há três anos, para 70 000, em 2011. Vinte anos atrás, não passavam de 2 600 por ano.
Ocorre que esse novo fluxo migratório é muito diferente daquele ocorrido no fim do século XIX e início do século XX, em que milhões de imigrantes europeus e japoneses substituíram a mão de obra escrava nas lavouras. Os novos imigrantes são profissionais qualificados que fogem da estagnação econômica e das altas taxas de desemprego em seu país de origem.
Embora o Brasil, atualmente, venha crescendo a um ritmo menor que o dos últimos anos, o desemprego continua baixo e existe muita oferta de mão de obra em áreas como engenharia e nos setores financeiro e de tecnologia da informação, para os quais não há brasileiros qualificados em número suficiente no mercado de trabalho. Segundo dados do Ministério do Trabalho, dessas 70 000 pessoas que obtiveram visto de trabalho em 2011, mais da metade possui curso superior completo. "A maior demanda de mão de obra hoje no Brasil é na área de petróleo, para conduzir o processo de exploração em plataformas", diz Paulo Sérgio Almeida, diretor da Coordenadoria-Geral de Imigração do Ministério do Trabalho.
O setor de obras de infraestrutura e a construção civil também têm uma demanda grande por profissionais. Os eventos esportivos mais importantes do planeta que acontecerão no Brasil, a Copa do Mundo em 2014 e a Olimpíada de 2016, envolvem obras que têm atraído os estrangeiros. A portuguesa Marisa Gomes chegou ao país no início do ano passado para chefiar a operação brasileira da Somarsil, empresa portuguesa do setor de construção.
"O mercado na Europa está bastante limitado, e minha empresa notou que aqui existe uma enorme carência em infraestrutura e instalações adequadas", diz ela, que veio com o marido. A mudança resultou em uma melhora inclusive financeira para Marisa, mesmo com o alto custo de vida no Brasil. "Esses expatriados veem a oportunidade de liderar uma operação estrangeira como um trampolim na carreira", diz o advogado Renê Ramos, sócio da Emdoc, escritório que oferece assessoria a empresas que desejam contratar funcionários estrangeiros. "Uma experiência bem-sucedida no Brasil pode ser o caminho mais rápido para uma posição de destaque na firma caso o profissional decida um dia voltar para a matriz", ele completa.

Para que um imigrante qualificado se estabeleça no Brasil não basta a disponibilidade para se mudar. De acordo com a legislação brasileira, é a empresa ou o órgão contratante que deve solicitar o visto de trabalho para o estrangeiro. Mesmo assim, muitos vêm ao Brasil sem nenhuma garantia, com um visto de turista ou de estudante. "Há um número crescente de pessoas que chegam aqui e tentam se integrar ao mercado através de um MBA ou pós-graduação", diz Oliver Stuenkel, professor de relações internacionais da Fundação Getulio Vargas. "Elas usam a especialização para entrar em contato com empresas", ele completa. Na Universidade de São Paulo ocorreu um crescimento no número de alunos vindos de fora do Brasil. Em 2006, havia 399 alunos de graduação oriundos de universidades estrangeiras. No ano passado, eram 977. Também aumentou o grupo de estrangeiros que cursam pós-graduação na universidade: saltou de 785 para 1 150 no mesmo período.
De acordo com o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), o déficit de mão de obra qualificada vai obrigar as empresas a buscar cada vez mais funcionários no exterior. Diz José Tadeu da Silva, presidente do Confea: "Por ano são registrados cerca de 30 000 novos profissionais da área tecnológica, desde o nível técnico até o superior. Em cinco anos, a expectativa é que vamos precisar de 300 000 trabalhadores nessa área, e teremos formado apenas a metade.
Boa parte das vagas restantes deve ser preenchida com mão de obra estrangeira". A empresa japonesa Kawasaki, que participa da construção de um novo estaleiro na cidade baiana de Maragogipe, se prepara para trazer do Japão 100 funcionários, desde soldadores até engenheiros navais. Carlos Arruda, coordenador do Núcleo de Inovação e Competitividade da Fundação Dom Cabral, que mantém cursos de administração, apresenta mais um motivo para as empresas brasileiras buscarem profissionais no exterior: a má qualidade de muitas faculdades no país. Diz ele: "Empresas do setor de construção civil estão contratando muito no exterior, principalmente na França e na Espanha. Existe outra explicação para isso além do número insuficiente de profissionais sendo formados. A qualificação dos engenheiros diplomados em faculdades de segunda linha é insatisfatória. Por isso, dá-se preferência a um engenheiro formado em uma escola mediana na França, por exemplo".
O número de estrangeiros que vêm para o Brasil dispostos a investir o próprio dinheiro num negócio também aumentou. De acordo com o Ministério do Trabalho, o montante de investimentos estrangeiros de pessoas físicas cresceu 40% nos últimos três anos, totalizando 204 milhões de reais em 2011. Ao colocar a quantia mínima de 150 000 reais no capital social de uma empresa sediada no Brasil, o estrangeiro ganha o direito ao visto permanente. Os poucos aventureiros que montavam uma pousada em alguma praia do litoral deram lugar a investidores em áreas relacionadas ao crescimento da economia brasileira, como tecnologia e engenharia. O americano Jacob Rosenbloom é um desses imigrantes que vieram se aproveitar da boa fase do Brasil.
Depois de conhecer o país, entre 2007 e 2009, trabalhando na operação brasileira do banco Goldman Sachs, decidiu retornar ao Brasil para abrir uma consultoria de RH em São Paulo. "O mundo foi afetado pela crise econômica e os investidores visaram o Brasil. Como eu já tinha morado aqui e visto o desenvolvimento econômico do país com meus próprios olhos, resolvi voltar", ele diz. Ao contrário do que ocorria na importação de mão de obra estrangeira na virada do século XIX para o XX, o novo fluxo migratório para o Brasil oferece grandes oportunidades de crescimento a quem vem trabalhar.
Fonte: Exame
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Prefeitura de Macaé oferece quase duas mil vagas de emprego



Motorista, caldeireiro, encanador, corretor de imóveis, motoboy e gerente são algumas das vagas disponíveis entre outras.
02/10/2012
Macaé (RJ) - A Prefeitura de Macaé, por meio da Secretaria de Trabalho e Renda, inicia esta semana disponibilizando 1.861 vagas de emprego. São para setores como o de Comércio, o da Construção Civil, o de Serviços e o Offshore. Quem deseja se candidatar a uma das vagas, deve comparecer à sede da Secretaria, que fica na Rua Doutor Télio Barreto, 28, Centro.
Para quem já possui cadastro, basta levar Carteira de Trabalho, CPF e currículo (para o caso de conseguir encaminhamento para uma oportunidade no mesmo dia). Quem ainda não é cadastrado, precisa levar a cópia e original dos seguintes documentos: CPF, Identidade, Carteira de Trabalho, Título de Eleitor, comprovante de residência, Registro Profissional (caso tenha), comprovante de cursos; além de uma foto 3x4 e currículo atualizado.

Fonte: Macaé Offshore
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