javascript:; F Petróleo Infonet: 04/17/12

terça-feira, 17 de abril de 2012

Produção da Petrobras no exterior chegará a 388 mil barris por dia em 2020



Com investimentos de U$ 11 bilhões previstos para os próximos cinco anos na área internacional, a Petrobras espera produzir 388 mil de barris de petróleo por dia no exterior até 2020. A informação foi dada pelo gerente geral de Desenvolvimento de Negócio da Área Internacional da companhia, Pedro Augusto Bastos.
 
Do total desse investimento, aproximadamente 90% será destinado a área de Exploração e Produção (E&P). O gerente participou nesta terça-feira (17) da 18ª Latin Oil Week, que acontece entre dos dias 16 e 18 de abril, no Rio de Janeiro.

Atualmente, a estatal tem atividades de E&P em 18 países, além do Brasil. Segundo Bastos, “em relação à exploração (busca por descobertas), o foco é o Projeto Atlântico, que se refere ao Golfo do México e à costa oeste da África”.

O gerente destacou ainda a liderança brasileira em exploração de petróleo em águas ultraprofundas. De acordo com ele, “de 2005 a 2010, cerca de 34 bilhões de barris de petróleo foram descobertos no mundo, mais de 50% em águas ultraprofundas. As descobertas brasileiras representam um terço desse total”.

A liderança tecnológica da Petrobras também foi ressaltada. Segundo Bastos, os investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento chegam a U$ 1,3 bilhão por ano. Com isso, o Brasil é hoje o principal país a contribuir para o aumento da capacidade de produção em águas profundas e ultraprofundas no mundo. Para ele, “seguindo esse caminho, a Petrobras vai continuar a desenvolver tecnologia e know-how nas águas brasileiras”.

Fonte: Agência Petrobras
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VIDEO - ASPECTOS TÉCNICOS DA PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO E GÁS(PARTE VII DE VII)


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Report: No Reason to Stop UK Shale Gas Exploration


A panel of experts advising the UK's Department of Energy and Climate Change has recommended that shale gas firm Cuadrilla Resources should be allowed to continue with its controversial hydraulic fracturing ('fracking') operations at its Preese Hall site in the northwest of England, DECC reported Tuesday.
After the panel – who include a Keele University geophysics professor and a scientist from the British Geological Survey – reviewed reports detailing a number of earthquakes that occurred in April and May 2011 as a result of Cuadrilla's activities, they concluded that there is "no reason why Cuadrilla Resources Ltd should not be allowed to proceed with their shale gas exploration activities". However, the experts also recommended that hydraulic fracturing operations should continue with caution.
A report by the panel, called Preese Hall Shale Gas Fracturing: Review & Recommendations for Induced Seismic Mitigation, recommended four specific measures to DECC to mitigate the risk of future earthquakes in the Bowland Basin:
  • The hydraulic fracturing procedure should invariably include a smaller pre-injection and monitoring stage before the main injection.
  • Hydraulic fracture growth and direction should be monitored during future treatments.
  • Future HF operations in this area should be subject to an effective monitoring system that can provide automatic locations and magnitudes of any seismic events in near real-time.
  • Operations should be halted and remedial action instituted if seismic events of magnitude 0.5 or above on the Richter Scale are detected.
Cuadrilla has estimated that there is potentially 200 trillion cubic feet of gas bound up in shale rock in Lancashire and that the firm's Bowland shale project could deliver up to $9.5 billion in taxes on profits made to the UK's Treasury.
But shale gas exploration in the UK by companies such as Cuadrilla has also received significant opposition from environmental groups such as Friends of the Earth as well as from grass-roots campaigns organized by residents close to where fracking activities have taken placed or are proposed.
Responding to the expert panel's report on Tuesday, Friends of the Earth Executive Director Andy Atkins pointed out that earth tremors are not the risks associated with fracking, and that the practice has also been linked to air and water pollution as well as producing gas that causes climate change.
"There should be a full scientific assessment of all the impacts of fracking – a short consultation on one of the problems is completely inadequate," added Atkins in a press statement.

Source: RIGZONE
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Terminologia Offshore - LETRA P


Letra P

PACKER - VEDADOR / OBSTRUIDOR - É um plug de expansão, geralmente feito de borracha, colocado em um poço para obstruir a passagem do fluido.
PADEYE - OLHAL - Ponto para conexão ou fixação em uma estrutura.
PASSIVE POSITIONING - POSICIONAMENTO PASSIVO - Estado em que se encontra o comando de perfuração, por ocasião de algum colapso existente na formação, exigindo do sondador extremo cuidado com a manobra.
PAY SAND - AREIA DE VALOR PRODUTIVO - É um reservatório de areia que contém petróleo ou gás em quantidades comerciais.
PEAR LINK - ANEL PÊRA - Anel de sustentação de um estropo / lingada composto de uma ou mais pernas de cabo de aço.
PELICAN HOOK - PELICANO MANUAL - Tipo de gato usado como boça de segurança na desconexão de sistemas em amarras ou cabos, de acionamento manual. Pode ser deslocado por todo o convés de uma unidade (embarcação).
PENETRATION RATE - VELOCIDADE DE PENETRAÇÃO - É a velocidade com que a broca procede no afundamento ou penetração do poço.
PENNANT WIRE - PENDENTE - Cabo de aço conectado a uma âncora ou outra peça (poita) que, tendo na outra extremidade uma bóia, serve para facilitar o manuseio da mesma. É também o nome dado a todo cabo, de pequeno comprimento, com sapatilhos ou mãos chumbadas nas extremidades, para a união entre outros acessórios de um sistema (de reboque ou manuseio de âncoras).
PERFORATING - PERFURAÇÃO LATERAL DE REVESTIMENTO - É a perfuração do revestimento com pistola (veja GUN - PERFORATING).
PERMANENT CHASER - PESCADOR PERMANENTE - Pescador fechado que corre ao longo do cabo e/ou amarra da linha de ancoragem de uma unidade operacional. É um sistema usado para grandes profundidades por evitar o uso da bóia de âncora.
PERMEABILITY - PERMEABILIDADE - É a propriedade de uma formação rochosa porosa permitir o fluxo de um líquido contido nela.
PERMIT TO WORK - ÁREA LIBERADA - Denominação dada a uma área inspecionada e livre de riscos de incêndio e/ou acidentes.
PERSONNEL BASKET - CESTA DE PASSAGEIROS - Equipamento para transferência de passageiros (até 8) da embarcação para a sonda (plataforma) e vice-versa, similar a uma tenda de rede, suspensa pelo guindaste da unidade através do cabo de sustentação central com amortecedor.
PERSUADER - CONQUISTADOR - Ferramenta grande, para exercer torque quando desaparafusando uma união muito apertada, ou situação similar.
PHYSICAL FORMATION LOGGING - PERFIL DE FORMAÇÃO FÍSICA - Registro feito por ecógrafo que permite delinear a formação física do terreno.
PICK-UP WIRE - MENSAGEIRO - Cabo mensageiro de aço, normalmente com diâmetro de 3 ¼”, para serviços leves, operado de um guincho auxiliar.
PIG - ROTOR DE TUBOS - É um dispositivo usado para bombear, através de uma tubulação, fluido para limpeza das paredes ou obstrução na mesma.
PIG IRON - PEÇA DE FERRO - Gíria de campo para denominar qualquer peça de equipamento da perfuração feita de ferro ou aço.
PIGGY BACK - ÂNCORA REFORÇO - É uma âncora menor ou igual a principal que, conectada à cruz desta, serve para reforçar a capacidade de penetração da linha de ancoragem.
PILOT BIT - BROCA PILOTO - Broca usada para iniciar uma perfuração direcional.
PIN - CONECTOR CÔNICO - É um conector macho de rosca cônica.
PIN PILES - PILASTRA FINA - Pilastra mais fina (vertical) da estrutura submersa denominada jaqueta.
PINGER - EMISSOR ACÚSTICO - Equipamento elétrico que permite acompanhar acusticamente a estimulação de um poço, pelas informações reunidas.
PIPE BARGE - BALSA PARA TRANSPORTE DE TUBOS - Balsa utilizada para acompanhar, transportando tubos, a balsa de lançamento de tubos.
PIPE JOINT - JUNTA DA TUBULAÇÃO - Veja CASING COLLAR.
PIPE-LAYING BARGE - BALSA PARA LANÇAMENTO DE TUBOS - É uma balsa preparada para a colocação de tubulações submarinas
PIPE RACK - PRATELEIRA DE ESTOCAGEM DE TUBULAÇÕES - Prateleira fora do piso da torre sobre a qual as tubulações de perfuração ou de revestimento são estocadas.
PIPE RECOVERY LOG - REGISTRO DE RECUPERAÇÃO DE TUBOS - É o registro das operações quando da “quebra” (desmontagem) de uma coluna.
PIPELINE (SUBMARINE) - OLEODUTO (SUBMARINO) - É a melhor maneira de se transportar o petróleo de um campo ao largo (offshore), com tubulações de diâmetro entre 813 e 864 mm. Essa linha de tubulação é parcialmente embutida no leito com uma proteção de agregado de cimento.
PIPELINE OIL - PETRÓLEO COMERCIÁVEL - Petróleo suficientemente limpo para ser comercializado.
PIRATE SAND - ARENITO PIRATA - É um arenito poroso que permite que o fluido escape durante a perfuração do poço.
PITCH - PASSO - É o ângulo formado entre a pá do hélice e a perpendicular ao eixo.
PITMAN - BIELA MOTRIZ DO BALANCIM - É a vareta que liga o balancim à manivela motriz em um aparelho de perfuração à percussão.
PLATFORM - PLATAFORMA - Estrutura ao largo (offshore) para produção de petróleo, pré-refino ou preparo do petróleo bruto para transporte, composta de jaqueta (estrutura submersa) e módulos.
PLUG - TAMPÃO - Vedação de um poço que está sendo abandonado.
PLUG BACK - RETRO-VEDAÇÃO - Vedação da extremidade inferior de um poço (no fundo) para evitar a entrada de líquidos (insumo) desta parte do poço.
PLUGGED - LACRADO - Diz-se de um poço que está fechado.
PLUGGED AND ABANDONED - LACRADO E ABANDONADO - Diz-se de um poço que já foi explorado e está abandonado.
PLUGGED AND SUSPENDED - LACRADO E SUSPENSO - Diz-se de um poço que foi temporariamente explorado. PNEUMATIC FENDERS - DEFENSAS PNEUMÁTICAS - Defensas de grande volume com dimensões externas mantidas por ar comprimido. Servem para proteção contra choques entre unidades. Normalmente usadas em navios-sonda para a atracação de outras embarcações.
POLISHED ROD - VARETA POLIDA - Vareta altamente polida, com movimento de vai-e-vem através de uma gaxeta de vedação, no cabeçote de um poço, para a operação de ferramentas ou bomba interna neste poço.
POLISHED WIRE HOPE - CABO DE AÇO POLIDO - Cabo de aço galvanizado a frio.
PONTOON - FLUTUANTE - Estrutura circular que envolve a base das pernas ou das colunas das plataformas tipo SS (semi-submersível) e PA (auto-elevatória). Nesta última recebem o nome de spod tanks.
POOR BOY - POÇO DE OPERAÇÃO BARATA - Operação ou ferramenta feita ao menor custo, em vez de sofisticados equipamentos ou serviços disponíveis.
POROSITY - POROSIDADE - Percentual do volume total de uma rocha ou solo que é ocupado por espaços vazios, isolados ou conectados.
POSCON - “JOYSTICK” - Nome de um equipamento de comando computadorizado. Veja JOYSTICK.
POSITIONING SYSTEM - SISTEMA DE POSICIONAMENTO - Sistema utilizado para o posicionamento de plataformas ou navios, através de âncoras (convencional) ou por propulsores (dinâmico).
POTENTIAL TEST - TESTE DE POTENCIAL PRODUTOR - Teste que proporciona informações sobre a capacidade de um poço.
POTTING TOWER - SILO - Depósito para armazenagem de granéis sólidos (cimento, baritina, bentonita, etc.).
POWER SWIVEL - POTÊNCIA DE ROTAÇÃO - Potência na mesa de rotação.
POWER TONG - ALICATE HIDRÁULICO - Alicate com comandos hidropneumáticos.
PRE-LOADING - PRÉ-CARGA - Teste de apoio no fundo de uma plataforma auto-elevatória (PA) em nova locação.
PRIMARY RECOVERY - RECUPERAÇÃO PRIMÁRIA - Primeiro estágio de recuperação de material ou de um poço que está sendo estimulado/explorado.
PRIME MOVER - FORÇA MOTRIZ PRIMÁRIA - Termo que se aplica à perfuração de um poço que usa como força motriz a máquina a vapor, o motor elétrico ou o motor de combustão interna.
PRODUCTING COST FACTOR - FATOR DO CUSTO DE PRODUÇÃO - Rentabilidade comercial do investimento feito para a exploração de um poço.
PRODUCTION - PRODUÇÃO - Termo utilizado para o índice de produção de um poço.
PRODUCTION HORIZON - HORIZONTE DE PRODUÇÃO - Perspectiva comercial da capacidade natural de hidrocarbonetos existente em um poço.
PRODUCTION MODULE - MÓDULO DE PRODUÇÃO - Módulos de uma plataforma de produção (veja PLATFORM) com a função de, através de separadores, prepararem o óleo para transporte por oleodutos.
PRODUCTION PLATEAU - PLATÔ DE PRODUÇÃO - Área de abrangência dos poços direcionais de uma plataforma de produção (cerca de 3,2 Km de diâmetro).
PRODUCTION PLATFORM - PLATAFORMA DE PRODUÇÃO - Veja PLATFORM.
PRODUCTION RATE - TAXA DE PRODUÇÃO - Velocidade da produção de barris de um poço.
PRODUCTION STRING - COLUNA DE PRODUÇÃO - Coluna de tubos destinada à condução de petróleo produzido no poço para o módulo de produção.
PRODUCTION TREE - ÁRVORE DE PRODUÇÃO - Veja CHRISTMAS TREE.
PRODUCTIVE SAND - AREIA PRODUTORA - Nível arenítico da coluna sedimentar no qual os hidrocarbonetos estão acumulados.
PROPANE - PROPANO - Hidrocarboneto saturado, gasoso e incolor, da família dos alcanos, obtido do petróleo parafínico. Fórm. (C3H8).
PROPENE, PROPYLENE - PROPENO, PROPILENO - Hidrocarboneto insaturado, gasoso e incolor, obtido do petróleo naftênico. Fórm. (C3H6).
PROPPING AGENT - AGENTE DE ESCORAMENTO - São os materiais para a manutenção das aberturas (fissuras) de uma formação após uma operação de fraturamento (veja FRACTURING - FORMATION).
PSI (POUNDS PER SQUARE INCH) - LIBRAS POR POLEGADA QUADRADA - Unidade de pressão.
PULLING CASING - REMOÇÃO DE REVESTIMENTO - Remoção da coluna de revestimento de um poço.
PULLING UNITS - UNIDADES DE TRAÇÃO - Unidade de serviços de perfuração utilizada para a retirada das varetas da bomba embutida no poço.
PULL IT GREEN - RETIRADA ANTECIPADA - Retirada da broca de um poço, para reposição, antes que esteja muito gasta.
PULL-OUT - RETIRADA DA COLUNA - Operação de retirada da coluna de perfuração de um poço.
PUMPING JACK - BALANCIM DA BOMBA EMBUTIDA - Unidade de operações montada sobre um poço (veja PUT ON PUMP) que aciona a bomba embutida (veja DOWN HOLE PUMP).
PUMPS OFF - RETIRADA POR BOMBEAMENTO - É uma condição na qual o petróleo de um poço tem seu nível abaixo da aspiração da bomba, em bombeamento sob pressão.
PUT A WELL ON - COLOCAR UM POÇO EM PRODUÇÃO - Abrir um poço para a produção tanto por bombeamento auxiliar, como pelo fluxo normal dentro do sistema coletor.
PUT ON PUMP - BOMBEAMENTO AUXILIAR - Instalação de equipamento de bombeamento auxiliar em um poço que não flui à superfície pela própria pressão do reservatório.
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20 estrangeiras querem investir em petróleo, diz Sinaval



RIO - Cerca de 20 empresas estrangeiras já mostraram ao Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval) interesse de se instalar no Brasil ou de ampliar investimentos no País de olho na demanda do pré-sal, segundo o vice-presidente-executivo da entidade, Franco Papini. Estão entre elas a italiana Pellegrini, a americana Raytheon e a britânica Rolls Royce. As empresas querem atuar como fornecedores da Petrobras e demais petroleiras no País.

"Recebemos mais de 20 delegações", disse Papini nesta segunda-feira em entrevista à imprensa, confirmando informações adiantadas pela Agência Estado na semana passada.

Segundo Papini, geradores, propulsores e bombas, que antes eram importados, ganharam escala para fabricação no País com a demanda da Petrobras e do pré-sal. Outros itens, como determinados tipos de hélices, não justificam a produção nacional por demandar investimentos altos demais para um mercado restrito. "Em alguns casos há um ou dois fornecedores no mundo para o equipamento, não compensa fabricar aqui", afirmou.

O Sinaval é uma das entidades por trás de grupos de trabalho montados no setor de petróleo para encontrar e driblar gargalos, de forma a viabilizar a montagem de uma indústria de petróleo nacional. As iniciativas setoriais fazem parte da estratégia de conteúdo local do governo e da Petrobras.

A Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) também fazem parte de discussões setoriais, que serão encaminhadas à Petrobras e ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

No caso do Sinaval, a entidade ficou encarregada de estabelecer uma estratégia de contratação que viabilize a instalação de empresas estrangeiras no Brasil para itens ainda não fabricados no País. "Se já atingimos 60% (de conteúdo local), isso é página virada. Vamos buscar os 40% que faltam", declarou Papini, ressalvando que, em alguns casos serão mantidas as importações, como no caso de equipamentos com pouca escala.

O Sinaval fez no segundo semestre de 2011 um amplo levantamento sobre a produção nacional de navios petroleiros, navios de apoio e FPSOs. Agora estenderá o trabalho para sondas de perfuração. A pesquisa será entregue à Petrobras e ao MDIC e auxiliarão ambos a reforçar suas estratégias de conteúdo local.

"Existem alguns itens que vão poder ter o conteúdo local elevado, sim", confirmou Papini, sobre o possível efeito do estudo nas metas de conteúdo local da Petrobras.

Papini informou que foram encontradas taxas de conteúdo local médias de 70% para navios petroleiros, de 61% para navios de apoio e de 63% para plataformas FPSO. A participação dos fornecimentos locais no valor total de navios e plataformas está em média em 64% nesses três grupos.

O Sinaval identificou, por exemplo, que motores de grande porte para os quais não há escala de produção no Brasil podem ter seu conteúdo local elevado de zero para 50% a 60%, em três ou quatro anos, se forem montados no País. Periféricos podem ser produzidos nacionalmente, e o próprio serviço de montagem ou o pagamento de impostos entram na conta. O mesmo acontece para bombas de grande porte.

O setor busca a criação de metas específicas de conteúdo local pelo governo e Petrobras, de forma a beneficiar fornecedores com maior índice de produção nacional. No lugar de metas globais para navios de apoio, por exemplo, estuda-se o detalhamento de exigências por itens.

Também são estudadas formas de estímulo via descontos em taxas de financiamento do BNDES, que repassa recursos do Fundo da Marinha Mercante.

Fonte: SABRINA VALLE - Agencia Estado
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Hillary Clinton oferece à Petrobras parceria no pré-sal



Os Estados Unidos querem aumentar a participação na exploração do petróleo brasileiro nas camadas do pré-sal e veem possibilidades de transformar o Brasil em um polo de fabricação de equipamentos e componentes para a indústria de óleo e gás e de mineração, segundo informaram ao governo brasileiro autoridades americanas que acompanham a secretária de Estado, Hillary Clinton, em visita ao país. A própria Hillary teve uma reunião, ontem de manhã, com a presidente da Petrobras, Graça Foster, com quem, por meia hora, falou sobre a cooperação entre os dois países.

Fonte: Valor Econômico/Sergio Leo | De Brasília
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A Petrobras e os dilemas da gestão de estatais



Temos estatais muito poderosas sob o controle total e irrestrito do governo
Cerca de um mês após ter sido indicada Presidente da Petrobras, a engenheira Graça Foster declarou, de forma enfática, que seria “lógico” aumentar os preços da gasolina. Com o preço do petróleo em patamar elevado, continuar segurando artificialmente os preços do combustível causa um gigantesco dreno no caixa da estatal.
Mas o risco de inflação preocupa muito o governo e, pouco tempo depois, Edison Lobão (Ministro das Minas e Energia), sob o aval da Presidente Dilma, contradisse Graça Foster ao afirmar que o preço do combustível não sofreria reajuste. Ao que Foster prontamente aquiesceu, dizendo que, de fato, a política de preços não seria alterada. Resultado: queda de quase 3% das ações da Petrobras em um único dia (5 de março).
A experiência internacional sugere uma boa prática para a gestão de estatais é ter um corpo técnico altamente qualificado e com autonomia para tomar decisões que garantam competitividade à empresa. Por ser profissional de carreira da Petrobras, com ampla experiência no setor, Graça Foster certamente atende ao quesito técnico, assim como os diversos engenheiros e gestores especializados que trabalham na empresa. Mas a sua real autonomia, como o caso do preço da gasolina demonstra, é questionável.
Foster estava correta ao dizer que é lógico aumentar o preço da gasolina. Não ocorre reajuste desde 2009, ainda que os preços do petróleo tenham disparado de lá para cá.
Foster estava correta ao dizer que é lógico aumentar o preço da gasolina. Não ocorre reajuste desde 2009, ainda que os preços do petróleo tenham disparado de lá para cá. Subsidiar o consumo do combustível usando o caixa da empresa compromete a sua capacidade de crescer e investir. Além disso, prejudica os acionistas minoritários – aqueles que investiram na Petrobras mas, ao contrário do governo, não mandam.
Alguns podem dizer que os minoritários já deveriam estar cientes de que estatais estão sempre sujeitas a interferência governamental. São empresas que, além do lucro,seguem outros objetivos ditados pelo governo. Mas os governos vêm e vão, com metas e intenções distintas. Incertezas dessa ordem acabam afugentando novos investidores e aumentando o custo de capital da empresa. Além disso, como ficam os trabalhadores que foram estimulados pelo governo a investir parte do seu FGTS nas ações da Petrobras? Ou aqueles cujos fundos de pensão têm nacos minoritários na estatal?
Além de uma maior autonomia técnica às estatais, outra boa prática é submetê-las a órgãos reguladores independentes e igualmente compostos por técnicos. Órgãos que tenham competência para estabelecer políticas setoriais que não sejam apenas reflexo do que quer o governo em exercício. Mas as várias agências reguladoras no Brasil perderam força e se tornaram focos de empreguismo e corrupção – como mostrou artigo da Época, em julho do ano passado,sobre a própria ANP (Agência Nacional do Petróleo).
No final das contas, temos estatais muito poderosas (leia-se: com amplo caixa e penetração na economia) sob o controle total e irrestrito do governo.Acabam sendo ferramentas de governo e não de estado. Ao interferir na Petrobras, o governo atual pode ter até uma boa intenção, que é evitar um eventual surto inflacionário. Mas, sem a devida autonomia técnica, as estatais podem ser usadas para motivos não tão nobres. A verdadeira liderança política nãoimplica poder de mando, mas a criação de bases institucionais que justamente isolemo setor público desse risco.
Sérgio Lazzarini é Professor Titular do Insper e autor de “Capitalismo de Laços: os Donos do Brasil e suas Conexões”. E-mail: sergiogl1@insper.edu.br
Fonte: Época
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