javascript:; F Petróleo Infonet: 02/10/12

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Troll A – Uma plataforma gigante que recebeu uma apresentação de Katie Melua em suas pernas



Se pensarmos em estruturas colossais, gigantescas, certamente a plataforma de gás natural Troll A encontra-se literalmente no topo da lista, sendo uma das maiores e mais impressionantes estruturas de todo o mundo. Um verdadeiro marco na Engenharia que recebeu a “gatíssima” Katie Melua a bordo para uma apresentação.
Katie Melua sendo acompanhada pelo OIM Jan Hauge
Esta enorme estrutura foi construída pela Norske Shell durante os anos 90. A obra começou em julho de 1991, sendo iniciada a construção das pernas. Em 1995, as pernas e a plataforma em si foram interligadas. A base e a parte superior foram na realidade construídas em separado e depois interligadas.
Pernas da Troll em construção. O concreto era injetado a aprtir desses guindastes a uma vazão absurdamente compacta, permitindo, assim, uma estrutura bem resistente
Em 1996 a plataforma foi alvo da atenção da Imprensa quando foi rebocada ao longo de 200 km , partindo de Vats, na parte norte de Rogaland, para o Campo de Troll, 80 km a noroeste de Bergen. Esta operação de reboque levou sete dias.
Um verdadeiro monumento ao Offshore
Com 472 metros de altura, Troll ficou conhecida a partir de então por ter sido a estrutura mais alta a ter sido movida pelo homem desta forma. Além disso, ela entrou para o Livro De Recordes do Guinness como a maior plataforma de gás em  alto mar do mundo.
Troll A vista por sudeste
A Troll A pesa 656.000 toneladas, as suas pernas cilíndricas são feitas de concreto e nelas circula um elevador que demora cerca de 9 minutos a fazer a viagem deste o topo até ao fundo do mar. A maior parte desta estrutura encontra-se submersa, são 303 metros no fundo do mar.
Lay out da Plataforma em sua locação
As pernas da Troll A possuem mais de 1 metro de espessura  e foram construídas com vigas de aço e concreto armado de aço de concreto armado. A estrutura é contínua e cada parte foi matematicamente calculada para que se pudessem juntar os vários cilindros cônicos que vão se juntando uns aos outros, alargando a estrutura em diâmetros cada vez maiores, tanto para a parte superior como para a inferior. As pernas de concreto devem ser capazes de resistir a uma pressão intensa e foram construídas utilizando um fluxo contínuo de concretagem num longo processo que leva 20 minutos para concretar cada 5 centímetros de estrutura.
As pernas são divididas em 3 compartimentos estanques cada uma
As quatro pernas são unidas por um “Encurtador Chord” (Chord Shortener), uma caixa de concreto armado interligando-as. esta caixa tem também a função de amortecer as possíveis e indesejáveis ressonâncias estruturais que ocorrem quando ondas atingem a estrutura. Cada perna também é sub-dividida ao longo de seu comprimento em compartimentos equivalentes a um terço do caminho entre suas extremidades. Cada compartimento desse é estanque, podendo garantir a segurança da instalação em caso de alguma ruptura estrutural. As pernas utilizam grupos de seis âncoras a vácuo, com 40 metros de altura, que fixam-nas ao fundo do mar.
Parte submersa do projeto
O gás dos 40 poços é captado pela plataforma e depois é exportado através de uma série de linhas. A Troll A está programada para receber dois compressores de gás adicional para aumentar o volume de produção e compensar a queda de pressão do reservatório nos poços.Em 2006 a StatOil celebrou o seu décimo ano de gestão da plataforma com uma apresentação da belíssima Katie Melua que ficou também no livro de recordes como o realizado a maior profundidade de todos os tempos.
No vídeo abaixo, podemos ver  o OIM Jan Hauge numa bela participação:
A Troll A terá suas acomodações expandidas em breve, para que seja possível acomodar o crescente número de trabalhadores necessários para operar os novos módulos de compressão.
Realmente mostruosa
Para ter uma noção do tamanho dessa Plataforma, ela é maior que a Torre Eiffel, Pirâmides do Egito e outras grandes obras da humanidade.
Esperamos que tenham gostado da matéria.
Por Rodrigo Cintra
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Lucro da Statoil cresce 42%



A Statoil lucrou no quarto trimestre de 2011 US$ 7,92 bilhões, aumento de 42% em relação a igual período de 2010, de US$ 7,04 bilhões. A produção da companhia chegou a 1,85 milhão boe/ dia, o que representou ligeira queda em relação a 2010, que registrou 1,88 milhões boe/ dia.
Ao longo de 2011, a empresa registrou receita operacional líquida de US$ 36,573 bilhões, aumento de 54,2% em relação a 2010, de US$ 23,709 atingidos. O lucro anual da empresa ainda não foi divulgado.
A empresa completou 41 poços de exploração e registrou 22 descobertas no ano passado. Foram acrescentados mais de 1 bilhão de barris de óleo equivalente à base de recursos da empresa, com descobertas no Mar do Norte e Barents.
Para 2012, a companhia estima despesas de cerca de US$ 17 bilhões, fora aquisições e arrendamentos. A Statoil ainda espera perfurar cerca de 40 poços no ano. A meta é chegar a uma produção acima de 2,5 MMboe em 2020.
Fonte: Energiahoje
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NOV nas sondas do pré-sal


O Estaleiro Atlântico Sul (EAS) fechou contrato de US$ 1,5 bilhão com a National Oilwell Varco (NOV) para o fornecimento de drilling packages aos sete navios-sondas que estão sendo construídos para a Petrobras. Os pacotes englobam risers de perfuração e equipamentos para o controle de pressão.

A construção das unidades foi fechada por um total de US$ 4,64 bilhões, ou US$ 664,2 milhões por unidade. Os navios-sonda estão sendo contratados pela Sete Brasil, empresa em que a Petrobras detém 10% de participação, e os 90% são de um fundo de investimentos de participações formado por Petros, Previ, Funcef, Valia, Santander, Bradesco, Caixa Econômica, BTG Pactual e Lakeshore Financial Partners Participações.

Fonte: energiahoje
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AS DIFICULDADES DO TRABALHO EMBARCADO












Tenho visto muita gente interessado no trabalho embarcado como opção de carreira. Nesse sentido venho trazer um pouco da minha experiência de mais de vinte anos nessa atividade para mostrar que nem tudo são flores na nossa indústria do petróleo.
O principal atrativo do trabalhador offshore é o salário que e um pouco maior do que os pagos pelas empresas "em terra". Isso decorre, muitas vezes, das gratificações e adicionais somados ao salário básico.
O trabalho embarcado, porém, requer algumas características de personalidade um pouco diferentes dos cidadãos comuns. Não que sejamos anormais, mas, eu diria, que é necessário ser um pouco diferente para que tudo dê certo.. 
O trabalhador embarcado, tem uma escala de 14 X 14 (14 dias embarcados por 14 dias de folga), na maioria das empresas brasileiras. Isso não impede que se fique mais tempo a bordo. Não raro precisamos passar 28 dias ou até mais um pouco. 
Sendo assim a principal dificuldade desse profissional, é a saudade de casa, da esposa(o), dos filhos, namorada(o), noiva(o) amigos etc... Ainda tem outros problemas, como o perigo, os cuidados com a segurança, o trabalho sobre pressão etc.
Nesses anos de trabalho embarcado em plataformas e navios, vi colegas terem problemas psicológicos sérios. Vi também funcionários novatos pedindo para desembarcar no mesmo dia que chegaram a bordo. Outros conseguiram terminar a jornada mas juraram nunca mais trabalhar nesse tipo de serviço.
A razão deste texto é esclarecer que para o profissional trabalhar embarcado, é necessário preparo psicológico além de um suporte muito grande da família. 
Não sou um profissional de psicologia, apenas uso minha experiência profissional em supervisão de equipes offshore para expor minha opinião. Claro que aqueles profissionais da medicina poderiam explicar melhor o que ocorre com a mente humana quando se vê isolada e confinada em um ambiente longe de tudo.
Para saber se você tem condições de trabalhar embarcado, verifique se é capaz de se virar sozinho e se sua família é capaz de fazer o mesmo. Sim, por que de nada adianta você conseguir trabalhar e sua esposa não souber se virar em casa, dependendo de você até para trocar uma lâmpada. 
A mesma coisa ocorre com uma mulher casada que trabalha a bordo. Se o marido não souber cozinhar e cuidar da casa na sua ausência, talvez haja dificuldades para um bom relacionamento. 
O trabalho embarcado requer, também, um bom preparo psicológico em relação ao medo. O indivíduo deve ter uma boa dose de coragem, pois, de outra forma não conseguirá exercer suas atividades satisfatoriamente. Isso se deve ao fato de o perigo estar presente o tempo todo. É por isso que se recebe adicional de periculosidade. 
Mesmo com toda evolução da segurança do trabalho, o perigo foi reduzido, mas ainda está presente em todas as nossas atividades. Só o fato de se estar a bordo, já estamos correndo perigo de vida, pois a perfuração e produção requer um controle dos gases sob pressão do reservatório. 
Qnando aparece uma plataforma na televisão, na maioria das vezes, nós a vemos em um mar tranquilo, durante o dia. Ocorre que existem tempestades e o trabalho se dá durante 24 horas, portanto uma tempestade com mar agitado durante a madrugada, não é algo muito bonito de se ver.
Para chegarmos ao nosso destino temos que viajar de helicóptero ou de catamarã (barco ligeiro). Algumas vezes faz-se necessário o translado de "cestinha", de uma plataforma para um navio ou vice versa. A cestinha é um dispositivo feito de cordas com uma base inflável, presa ao guindaste, que suspende até quatro pessoas por vez e deposita-os no destino final. Os quatro trabalhadores vão abraçados às cordas pelo lado de fora e a bagagem dentro da cesta. Portanto, se você tem medo de voar ou de altura pode procurar outra forma de ganhar a vida.
O trabalho embarcado requer, ainda, um bom preparo físico e boa saúde. Os exames de saúde são rigorosos e um simples dente cariado pode reprovar o candidato. A boa saúde é necessária para um eventual abandono da plataforma ou navio. Na maioria destes locais existem muitas escadas e obstáculos a serem transpostos em caso de um abandono de emergência.
Antes do primeiro embarque o funcionário terá que participar de um curso de salvatagem, com duração de três a quatro dias, onde aprenderá técnicas de combate a incêndio, primeiros socorros, sobrevivência no mar, escape de helicóptero acidentado etc. Este curso é obrigatório para todos os profissionais que trabalham embarcados. O curso de salvatagem é válido por quatro anos, quando deverá ser feito novamente para a revalidação por mais quatro anos.
O número de acidentes diminuiu bastante com a melhoria da segurança mas não deixa de ser uma preocupação constante devido ao alto risco típico do trabalho. O último acidente de grandes proporções foi o da plataforma da BP nos Estados Unidos, em que faleceram onze trabalhadores, mas, ao que parece, a preocupação com os danos ambientais foi maior que com a vida desses profissionais e a situação das famílias.
Concluindo, não estou querendo que ninguém desanime, mas, pense com calma antes de optar pelo trabalho embarcado como carreira profissional. 
Nunca vi nenhuma estatística sobre isso, mas tenho observado que a cada dez funcionários contratados por uma empresa, para trabalharem embarcados, sete terão desistido após cinco anos. Isso gera um problemas para a empresa que precisa treinar outras pessoas e para o empregado que poderia estar se dedicando a outra atividade mais prazerosa.
Nem só de trabalho embarcado vive a indústria do petróleo, mas, aos que optarem por seguir uma carreira no petróleo trabalhando embarcados eu desejo muitas felicidades.

Marcos Valério Silva. 
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Petrobras enterrou máquina de R$ 60 milhões




 Petrobras enterrou uma máquina de R$ 58 milhões para evitar atrasos no gasoduto Caraguatuba-Taubaté, previsto para março de 2011. Conhecido como Gastau, o gasoduto era uma obra incluída no PAC (Plano de Aceleração de Crescimento) para levar o gás natural extraído da bacia de Santos (campos de Mexilhão, Uruguá, Tambaú e no Pré-Sal) até Taubaté, transpondo a Serra do Mar por um túnel de 5 km de extensão com saída no município de Paraibuna.
Obcecada pelo cumprimento de metas, Graça, como gosta de ser chamada, autorizou o abandono do equipamento, um perfurador de rochas para túneis. De origem italiana, ele entrou no país em regime de comodato para atender a Schahin, responsável pela construção do túnel. A Schahin pediu pelo menos 13 aditivos contratuais que não somente encareceram a obra como provocaram um atraso "aquém do esperado", segundo a Petrobras. O túnel e seus poços permitiriam a passagem do gasoduto que estaria interligado, já no planalto, ao sistema de distribuição da Petrobras.
A estatal já tinha fechado contratos de fornecimento do combustível para as usinas termelétricas, que gerariam energia para o setor elétrico. Cálculos iniciais da equipe de Graça Foster previam que a retirada da tuneladora após o término da perfuração poderia atrasar o início do escoamento do gás em seis meses. Graça decidiu então autorizar um aditivo contratual permitindo a perfuração de 140 m de túnel, criando uma câmara onde a tuneladora de 130 m de comprimento seria abandonada. A decisão foi aprovada pela diretoria executiva da Petrobras no fim de 2010 e implementada no início de 2011.
Mas, para isso, a Petrobras teve de comprar a máquina da italiana Ghella por R$ 58 milhões. Graça pediu um desconto e o negócio saiu por R$ 51 milhões, já contando impostos e outros encargos. Resultado: hoje a tuneladora está enterrada a 540 metros acima do nível do mar, o que permitiu que o gasoduto entrasse em operação em março de 2011, dentro do cronograma previsto.
Nada de multa
A retirada da tuneladora provocaria atraso porque o túnel só tem uma entrada. Após o término da escavação, os funcionários precisariam desmontá-la e retirá-la voltando pelo túnel, uma jornada de até 40 dias. Já em junho de 2010, nove meses antes do início do escoamento da produção de gás, foi apresentada à diretoria a proposta de abandono. Em julho, a Schahin pediu o primeiro aditivo contratual com adiamento de cronograma. No total foram 13 aditivos e quase R$ 150 milhões a mais pagos à Schahin. De acordo com o contrato, a cada dia de atraso haveria um pagamento de multa diária equivalente a 0,1% do valor do contrato, cuja cifra inicial era de R$ 223 milhões. A Petrobras não cobrou as multa da Schahin.
Fonte: Folha de S. Paulo
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Movida a petróleo, Rio das Ostras projeta dobrar população até 2017


Rio das Ostras não para de crescer. Após fechar o Censo 2010 com uma população de 105.757 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o próprio órgão já projeta um salto para mais de 200 mil em 2017, o dobro do número de pessoas da cidade, atualmente. Prestes a completar apenas 20 anos de idade, o município é um exemplo do desenvolvimento robusto que o petróleo pode proporcionar.
“Rio das Ostras não pediu para crescer”, diz a secretária Municipal de Desenvolvimento, Negócios e Petróleo, Kátia Brandão. Segundo ela, a cidade estava no meio de um turbilhão e ficou sujeita ao crescimento, independente de vontade ou plano. O cenário ao qual se refere a secretária é a proximidade de Rio das Ostras a Macaé, considerada a capital brasileira do petróleo, setor cuja pujança econômica envolve um grande contingente de força de trabalho.
Nesse sentido, Rio das Ostras já nasceu com uma administração voltada aos desafios constantes de infraestrutura, de modo a atender às necessidades da população que nunca parou de aumentar. “A cadeia de petróleo acabou alavancando todo o crescimento do município em outras áreas, como comércio e serviços, porque a cidade cresceu muito”, analisa Kátia. “Isso foi um ciclo, uma espiral”, diz.
A reboque do boom habitacional na cidade, veio o incremento do setor imobiliário. Assim como outros municípios como Itaboraí, recorrentemente citado como exemplo de crescimento graças ao Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), Rio das Ostras convive com um mercado imobiliário altamente aquecido, afirma a secretária municipal.
“Muitas empreiteras estão fazendo altos investimentos em todos os níveis, desde o mais popular como o Minha Casa, Minha Vida, até condomínios de luxo”, diz Kátia. Toda essa oferta encontra a demanda no fato de que muitas pessoas estão buscando a cidade para fixar residência e facilitar o deslocamento para empresas tanto de Macáe, quanto da própria Rio das Ostras, especialmente da Zona Especial de Negócios (Zen).

Desenvolvimento econômico
A Zen de Rio das Ostras é um complexo industrial que agrega inúmeras empresas em um espaço de mais de 1 milhão de metros quadrados (m²). Agora, a prefeitura está investindo R$ 1,625 milhão em desapropriação de novas áreas para a construção da Nova Zen, que vai somar mais 325 mil m² à zona de negócios – com autorização para mais 300 mil m².
Hoje, já há 56 concessões feitas para empresas na Zen, com 35 operando. As outras 21 estão em fase de construção, implementação e apresentação de projeto. Ao final desse processo, serão cerca de 70 empresas nessa área, 95% delas do setor de óleo & gás, com geração de 5.200 empregos diretos e cerca de 2.000 indiretos – com dados de dezembro, fornecidos pela prefeitura. "A grande mobilização das empresas do setor não é só pelo incentivo fiscal mas também pela Zen, que é um local preparado, com infraestrutura  e uma posição estratégica, que é no Parque de Tubos, próximo a Macaé”, explica Kátia, sobre a região onde há uma base da Petrobras.
Arrecadação imprescindível
A secretária Municipal de Desenvolvimento, Negócios e Petróleo admite que Rio das Ostras é uma cidade que não poderia crescer no patamar que está se não tivesse os recursos dos royalties. Agora, com a ameaça de mudança no modelo de repasse da arrecadação da exploração de petróleo, que aguarda votação no Congresso, Kátia afirma que não se pode conceber um município que dê sustentação aos serviços públicos sem esse recurso.
“É questão de entender que Rio das Ostras não tem o mesmo significado no processo de desenvolvimento econômico que tem uma cidade do interior do Sergipe, ou de qualquer outro estado”, compara Kátia. O município fluminense recebeu um repasse de cerca de R$ 15 milhões em janeiro de 2012. “Essa lei é absolutamente cega, que não consegue enxergar o Brasil que o Brasil tem. Estão esquecendo de entender que a população mora nos municípios. Os royalties são imprescindíveis”, conclui.
Fonte: NN
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Graça Foster assumirá a presidência da Petrobras

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O Conselho de Administração da Petrobras elegeu na última quinta-feira (9) Maria das Graças Silva Foster como presidente da Petrobras. A executiva substitui José Sergio Gabrielli de Azevedo, que permanece no cargo até a próxima segunda-feira (13), quando ocorrerá a cerimônia de posse.

Gabrielli está se desligando do Conselho de Administração da companhia, que elegeu Graça Foster como nova conselheira. Essa eleição, conforme dispõem a Lei das Sociedades Anônimas e o Estatuto Social da Petrobras, é válida até a próxima Assembleia Geral de Acionistas.

Maria das Graças Silva Foster trabalha há 31 anos na Petrobras, onde atua como diretora da Área de Gás e Energia e como presidente da Petrobras Gás S.A- Gaspetro, desde 2007. É graduada em Engenharia Química pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com mestrado em Engenharia Química, pós-graduação em Engenharia Nuclear pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE/UFRJ), e MBA em Economia pela Fundação Getúlio Vargas (FGV/RJ).

Além de diversos cargos executivos na estatal, Graças Foster já atuou como presidente da Petrobras Química S.A. (Petroquisa), e como presidente e diretora Financeira da Petrobras Distribuidora S.A. É presidente dos Conselhos de Administração da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil S.A (TBG), e da Transportadora Associada de Gás S.A (TAG) e membro dos Conselhos  da Petrobras Transporte S.A. (Transpetro), da Petrobras Biocombustível S.A. e da Braskem S.A.

Em sua carreira, ainda exerceu a função de secretária de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, de janeiro de 2003 a setembro de 2005.


Mudanças na Diretoria Executiva

Confirmando o que havia sido dito pela imprensa anteriormente, o Conselho de Administração da estatal aprovou a criação de uma nova diretoria que cuidará da Organização, Gestão e Governança; Recursos Humanos; Segurança Meio Ambiente, Eficiência Energética e Saúde e Serviços Compartilhados. O diretor responsável ainda não foi anunciado, mas segundo declarações do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o ex-presidente José Eduardo Dutra é um dos mais cotados para o cargo.

A criação dessa nova Diretoria será submetida à deliberação dos acionistas da Companhia em Assembleia Geral Extraordinária, a ser oportunamente convocada.

Quem assume a diretoria de Exploração e Produção no lugar de Guilherme Estrella é o atual gerente executivo de Exploração e Produção - pré-sal, José Miranda Formigli Filho.

Formigli é engenheiro civil, formado pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), pós-graduado em análise matricial de estruturas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e tem MBA em Gestão Empresarial pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppead). Com experiência de 29 anos na companhia, já ocupou diversas posições gerenciais, todas relacionadas à área de E&P. Em 2008, José Formigli foi nomeado gerente executivo da área criada para o planejamento e desenvolvimento das descobertas do pré-sal, ficando responsável pela gestão de todo o programa de desenvolvimento da produção dessas áreas.

O indicado para assumir a diretoria de Gás e Energia no lugar de Graça Foster é o atual gerente executivo de Operações e Participações em Energia, José Alcides Santoro Martins. Engenheiro civil, formado pela Universidade de São Paulo (USP), o executivo é pós-graduado em Geotecnia pela PUC-Rio e pós-graduado em Planejamento de Sistemas Energéticos pela Unicamp.

Com experiência de 32 anos na companhia, assumiu diversos cargos gerenciais, além de ser membro do Conselho de Administração de diversas subsidiárias da Companhia. Foi também diretor de Tecnologias do Centro de Tecnologias do Gás e Energia Renováveis (CTGAS-ER) de fevereiro de 2004 a maio de 2005 e diretor de Petróleo, Gás e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) no período entre maio de 2005 e junho de 2006.


Fonte: TN Petróleo
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